sábado, 8 de setembro de 2007

Refletindo sobre o Uso Racional do Carro

A primeira experiência sobre "Um dia sem carro" foi realizada em 22 de setembro de 1998, com a adesão de 35 cidades francesas e se estendeu para toda a União Européia. A cada ano, nesse mesmo dia, quando se comemora também o dia mundial do pedestre, as adesões aumentam.

No Brasil, o movimento começou em 2001 e, em 2004, contou com a participação de 63 municípios, entre os quais Campinas, Guarulhos, Londrina, Natal, Santos, Vitória, Belém, Campo Grande, Belo Horizonte, Aracaju, Joinville, Porto Alegre, São Luiz, Niterói, Salvador e Teresina.

É na verdade um movimento por uma reforma urbana e por uma vida de maior qualidade nas cidades. A idéia principal é levar a população a refletir sobre os problemas causados por um modelo de mobilidade baseado no automóvel; nas possibilidades do uso racional e solidário dos carros; e também em alternativas de locomoção como o uso do transporte coletivo, da bicicleta ou simplesmente andar a pé.
Poluição, congestionamentos, estresse e violência no trânsito, estão, em muitos aspectos, vinculados à dependência de nossa sociedade ao automóvel.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), tudo isso se reflete em problemas como a destruição da atmosfera terrestre, saturada por grande quantidade de poluentes, causando vários problemas de saúde e também alterando as condições de vida no planeta.

Para quem aderir, será uma boa oportunidade de refletir sobre como recuperar valores da cidade e do seu patrimônio, que possam melhorar a nossa qualidade de vida.

PARA AJUDAR A DIVULGAR O DIA MUNDIAL SEM CARRO, ACESSE O SITE http://www.midiaindependente.org/pt/blue//2004/09/290909.shtml PARA MAIORES INFORMAÇÕES OU ENTRE EM CONTATO NO TELEFONE (11) 38942400

22 DE SETEMBRO DIA MUNDIAL SEM CARRO



Convido a população de todo Brasil a aderir ao movimento "Dia Mundial Sem Carro", evento internacional realizado anualmente no dia 22 de Setembro.

Esta mobilização vem ocorrendo há alguns anos em muitos países e tem como objetivo combater a poluição do ar, a emissão excessiva de gases efeito estufa, e estimular a adoção de políticas públicas de transportes coletivos de boa qualidade e o uso de modos não motorizados de transportes.


Peço aos que concordarem que neste dia não utilizem carro particular para ir e voltar da sua casa para o trabalho e que façam também esta sugestão a outras pessoas. A participação é voluntária e deve levar em conta as múltiplas realidades de cada um.

Dê o exemplo. Participe.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

A3P - Agenda Ambiental na Administração Pública


O governo é um grande consumidor de recursos naturais, bens e serviços nas suas atividades meio e finalísticas, o que, muitas vezes, provoca impactos socioambientais negativos. A adoção de critérios ambientais nas atividades administrativas e operacionais da Administração Pública constitui-se um processo de melhoramento contínuo que consiste em adequar os efeitos ambientais das condutas do poder público à política de prevenção de impactos negativos ao meio ambiente. Em outras palavras, a conservação racional dos recursos naturais e a proteção contra a degradação ambiental deve contar fortemente com a participação do poder público.



A Agenda Ambiental na Administração Pública - A3P é uma ação voluntária, inicialmente proposta pelo Ministério do Meio Ambiente em 1999, respondendo a compreensão de que o governo federal possui um papel estratégico na revisão dos padrões de produção e consumo e na adoção de novos referenciais em busca da sustentabilidade socioambiental, incentivando a adoção de tecnologias mais eficientes, que poupe mais matéria-prima e recicle seus resíduos.

A inserção de critérios ambientais vai desde a revisão dos investimentos, compras e contratação de serviços pelo governo até a gestão adequada de todos os resíduos gerados pelas suas atividades, passando pela melhoria da qualidade de vida no ambiente de trabalho. O fundamentos desta ação encontram-se nos seguintes documentos:

Capítulo 4 da Agenda 21: "países devem estabelecer programas voltados ao exame dos padrões insustentáveis de produção e consumo e o desenvolvimento de políticas e estratégias nacionais de estímulo a mudanças nos padrões insustentáveis de consumo".

Declaração do Rio (92), princípio 8: "os Estados devem reduzir e eliminar padrões insustentáveis de produção e consumo e promover políticas demográficas adequadas;

Declaração e plano de implementação de Johannesburgo: "a adoção do consumo sustentável como princípio basilar do desenvolvimento sustentável".

Propõe-se atuar na redução do uso de recursos naturais, minimizando impactos negativos das atividades de governo, promovendo programas de combate ao desperdício, incentivando padrões tecnológicos de produção de baixo impacto sobre o meio ambiente.

Em suma, a degradação ambiental, seja na forma de exploração de recursos naturais sem o adequado manejo, seja de poluição excessiva do ar e da água, ocorre normalmente porque os agentes do dano ignoram ou subestimam os custos da degradação para a sociedade com um todo. Há, pois, uma divergência de interesses que não consegue ser resolvida no livre mercado per se. Justifica-se, portanto, a proposição da ação governamental na área ambiental, uma vez que os custos ambientais sejam internalizados nas funções de oferta (custo) e demanda.

A A3P é um convite ao engajamento individual e coletivo, a partir do compromentimento pessoal e da disposição para a incorporação dos conceitos preconizados, para a mudança de hábitos e a difusão do programa. Nesse sentido, convidamos você, que vai iniciar a leitura deste manual, a repensar a sua atuação pessoal e profissional, visando à construção de uma nova cultura institucional.

DIA MUNDIAL DE LIMPEZA


No dia 15 de setembro de 2007, de 9 às 13 horas nas praias de Copacabana, Ipanema, Leblon, São Conrado, Barra da Tijuca, Itacoatiara, Urca, Botafogo, Flamengo, Niterói, Cabo Frio, Brasília, Vitória e Salvador.
Participe também, para maiores informações acesse o site http://www.institutoaqualung.com.br/limpeza.html